os dias todos iguais, esses assassinos...

 

 

 

 

 

 

 

JOÃO URBAN 

João Urban nasceu em 1943 em Curitiba, capital da província do Paraná, no Brasil. Descendente de imigrantes polacos aqui radicados desde inícios do séc. XX, é um dos mais importantes fotógrafos da tradição dos grandes documentaristas brasileiros.

Começou a expor em finais da década de (19)70, foi por diversas vezes premiado e o seu trabalho tem sido objecto de estudo em teses e dissertações académicas, especialmente a partir das abordagens que fez aos 'bóias-frias' e aos imigrantes polacos — 'poloneses' — e seus descendentes. Entretanto colaborou na revista «LaGioconda.Art», onde publicou fotografias de cariz mais urbano.

Em 2006/2007 foi objecto de uma grande retrospectiva no Museu Oscar Niemeyer, Curitiba: «Demarcação Temporal — João Urban — 40 anos de fotografia».

Publicou os livros 'Bóias-Frias, Tageluhner in Suden Brazilien' (1984), 'Bóias-Frias, Vista Parcial' (1988), 'Tropeiros' (1992), 'Aparecidas' (com Suzana Barretto, 2002), 'Tui i Tam [Cá e Lá] — Memórias da Imigração Polonesa' (2004), 'João Urban' (Colecção SENAC de Fotografia, 2005), 'Rios por Onde Passo' (2007) e 'Mar e Mata – A serra, a floresta e a baía...' (2009).

Pode-se dizer que em grande parte a sua fotografia é caracterizada pela mesma personalidade dos «Sentimentais, melancólicos e trabalhadores infatigáveis, os polacos [que] espalharam pelo sul do Paraná o som triste de suas canções», segundo o texto que Tereza Urban escreveu para o catálogo da galeria Funarte em 1983.

 

Sr. Francisco Czelusniack, Araucária, 1987.

 

http://www.joaourban.com.br  [ SITE PESSOAL ]

 

série «BÓIAS-FRIAS»

    

              

 

série «POLONESES»

         

              

[   TODOS OS CONVIDADOS ] all photographers

 

Vivem anunciando o fim da fotografia tradicional, que é mais ou menos como anunciar o fim da escrita, o fim da poesia. Ninguém mais vai fazer fotografia documental porque os curadores não gostam, os curadores querem que se faça fotografia que pendure e que venda...”

JOÃO URBAN (Entrevista a Elza Oliveira Filha e Humberto Michaltchuk, 2005).